sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

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quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

PAZ NA CRIAÇÃO DE DEUS

Nascente do Rio dos Sinos - Foto: Rafael José Altenhofen

A criação de Deus está em convulsão. Está reagindo com as feridas e as toxinas que nós, seres humanos, deixamos nela. Ela reage, porque Deus a criou viva. Nós é que fazemos distinção entre natureza viva e natureza bruta - entre seres vivos e seres brutos. Mas, a criação de Deus é um sistema interdepende que necessita da cooperação de todos os seus integrantes, vivos e brutos, desde a crosta terrestre à estratosfera, desde as águas mais profundas do oceano às plantas mais sofisticadas, desde os seres unicelulares ao ser mais complexo da terra - o ser humano. A criação de Deus foi feita no espírito cooperativo e sua integridade depende da interação entre tudo e todos que a compõem.
Atualmente a criação de Deus busca equilibrar seu sistema afetado pela exploração irresponsável da humanidade. Sua reação a essa exploração humana é um pedido eloquente de paz. Não da paz como sentimento de bem-estar, mas da paz como estado de equilíbrio entre os opostos. Pois, só pode haver paz quando houver consciência de moderação no consumo, quando houver respeito às diferenças da e dos meios nas quais ela sobrevive, quando houver entendimento de que o mundo e tudo o que nele há são propriedades de Deus.
          A criação não é nossa para que a exploremos do jeito que o fazemos, mas pertence ao seu Criador e Mantenedor. Por isso, paz é um estado de espírito que nos põe no lugar que Deus nos reservou como humanos: como cuidadores de toda a sua criação. Paz é o estado de espírito que nos coloca a serviço de Deus, e isso implica resistir às políticas de conveniências econômicas. Não pode haver paz quando o dinheiro e os interesses humanos estiverem acima da vontade do Criador. Nesse sentido, paz é um processo contínuo de aprendizagem acerca do lugar que ocupamos na criação.
O grande desafio, nos dias de hoje, é a gente começar a ensaiar a paz concretamente em casa mediante alguma ações que reduzam nossa sede de consumismo, que nos levem a descartar menos e aproveitar melhor o que temos, enfim, ações que nos tornem mais humildes e responsáveis pelo que recebemos de Deus.
É bom e salutar lembrar dia e noite das palavras do evangelista João, que no seu primeiro capítulo,  nos lembram de que "todas as coisas foram feitas por intermédio de Deus, e, sem ele, nada do que foi feito se fez".
(P. Carlito Gerber - Pastoral Escolar do Instituto de Educação Ivoti)